17/01/1706, Boston, EUA
17/04/1790, Filadélfia, EUA
Benjamin Franklin é considerado um dos pais fundadores
dos Estados Unidos
Benjamin Franklin foi a mais nova de 17 crianças
nascidas dos dois casamentos de Josiah Franklin, comerciante de velas de cera.
Jornalista e tipógrafo desde os 15 anos, começou no jornal de seu irmão James,
"The New England Courant", em Boston.
Em 1729, comprou o "Pennsylvania Gazette".
Seu grande sucesso como editor foi o "Almanaque do Pobre Ricardo".
Publicado a partir de 1732, o anuário de informações gerais era cheio dos
provérbios de Franklin, como: "um tostão poupado é um tostão
ganhado". Neste período, além de editor, liderou o grupo que criou a
primeira biblioteca pública da Filadélfia. Foi também um dos fundadores da
Universidade da Pensilvânia, onde ergueu o primeiro hospital público da colônia
que seria os Estados Unidos.
Em 1748, vendeu a editora para se tornar cientista em
tempo integral. Suas descobertas sobre a eletricidade lhe trouxeram uma
reputação internacional. Além de ser eleito membro da Royal Society, ganhou a
medalha Copley em 1753 e seu nome passou a designar uma medida de carga
elétrica. Franklin identificou as cargas positivas e negativas e demonstrou que
os trovões são um fenômeno de natureza elétrica. Esse conhecimento serviu de
base para seu principal invento, o pára-raios. Ele criou também o franklin
stove (um aquecedor a lenha muito popular) e as lentes bifocais.
Franklin revolucionou a meteorologia. Com base em
conversas com agricultores notou que a mesma tormenta percorria várias regiões.
Assim, criou mapas meteorológicos semelhantes aos usados ainda hoje para
substituir os gráficos usados até então.
O inventor provou ser ainda um hábil administrador
público, porém, usava a influência em favor de familiares. O seu mais notável
feito no governo foi a reforma do sistema postal. Foi embaixador das colônias
no Reino Unido e, depois da independência americana, representante dos Estados
Unidos na França, onde se tornou uma figura popular na sociedade parisiense.
Em 1785, Franklin foi chamado de volta aos Estados
Unidos e honrado com um retrato pintado por Joseph Siffred Duplessis para a
Galeria do Retrato Nacional, do Instituto Smithsoniano, em Washington, como um
dos heróis da independência. Ele participara da redação da "Declaração de
Independência" e da Constituição. Engajou-se na campanha abolicionista e
continuou com a popularidade em alta. Quando morreu, aos 84 anos, o funeral foi
acompanhado por 20 mil pessoas.