Só a partir da
Independência do Brasil (1822) que as pessoas começaram a ter uma consciência
antiescravista. Baseado nos ideais iluministas (o pensamento iluminista
considerava o homem como a obra mais importante de Deus), muitos achavam que em
uma sociedade livre, não havia espaço para a escravidão. Na mesma época (séc.
XIX), cresciam as pressões internacionais pelo fim do tráfico negreiro.
Em 1821, a Assembléia Geral
aprovou uma lei pela qual os africanos que entrassem no país a partir daquela
data seriam livres, mas isso ficou só no papel,
A Inglaterra aboliu a
escravatura em 1833 (embora tenha sido o maior país traficante de escravos até
o final do século XVIII) e passou a ser uma grande defensora da abolição. Após
a Revolução Industrial, a busca por mercados consumidores mais amplos começou a
se intensificar. Era preciso buscar trabalhadores assalariados e como os
escravos não recebiam por seus trabalhos e não podiam comprar, a Inglaterra
começou a fazer pressão para o fim da escravidão. O Brasil era, naquela época,
o maior comprador de escravos, logo, esta pressão caiu sobre o nosso país.
Em 1845, foi aprovado a
Bill Alberdeen- uma Lei que autorizava a esquadra britânica a prender os navios
negreiros e a julgar seus tripulantes. O Brasil protestou, porém, em 1850
(cedendo às pressões inglesas), a Assembléia Geral aprovou a Lei Eusébio de
Queirós, que extinguiria o tráfico negreiro.
No dia 13 de maio de 1888,
a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea que declarava extinta a escravidão no
Brasil. Vários fatores colaboraram para a assinatura desta Lei, dentre eles a
rebeldia dos escravos e as campanhas abolicionistas.
Embora não existisse mais escravidão
no Brasil, os escravos, agora livres, tinham um grande problema pela frente:
foram postos em liberdade sem nenhuma garantia de emprego ou qualquer coisa que
garantisse a sua sobrevivência.
Tinham ainda que se
preocupar com um fator que até hoje os persegue: o preconceito.
Apesar de todos os
sofrimentos, é inegável que o negro contribuiu muito para a nossa cultura. Além
da diversidade étnica, a cada dia que passa comprovamos a presença negra em
vários setores: na culinária (feijoada, vatapá, acarajé), na religião (umbanda
e candomblé), na música, no vestuário, etc.
Texto extraído parcialmente do “site”:
Agora responda:
a) Por que a Inglaterra
empenhou-se na Abolição da Escravatura?
b) Qual sua opinião sobre a
posição política da Inglaterra na Abolição dos Escravos?
A) A INGLATERRA EMPENHOU-SE, PORQUE TINHA INTERESSE PRÓPRIO, POIS PRECISAVA DE MERCADO CONSUMIDOR PARA COMPRAR SEUS PRODUTOS E COMO OS ESCRAVOS NÃO TINHA SALÁRIOS, COM A ABOLIÇÃO OS MESMOS PASSARIAM A SER ASSALARIADOS.
ResponderExcluirB) NA MINHA OPINIÃO, A INGLATERRA NÃO ESTAVA PREOCUPADA REALMENTE COM A ESCRAVIDÃO DOS NEGROS E SIM COM O SEU MERCADO INTERNO QUE NÃO TINHA CONSUMIDORES EM POTENCIAL PARA CONSUMI-LOS.
GILMAR MAGALHÃES