quarta-feira, 6 de agosto de 2014

A Inglaterra e a Abolição da Escravatura


Só a partir da Independência do Brasil (1822) que as pessoas começaram a ter uma consciência antiescravista. Baseado nos ideais iluministas (o pensamento iluminista considerava o homem como a obra mais importante de Deus), muitos achavam que em uma sociedade livre, não havia espaço para a escravidão. Na mesma época (séc. XIX), cresciam as pressões internacionais pelo fim do tráfico negreiro.

Em 1821, a Assembléia Geral aprovou uma lei pela qual os africanos que entrassem no país a partir daquela data seriam livres, mas isso ficou só no papel,

A Inglaterra aboliu a escravatura em 1833 (embora tenha sido o maior país traficante de escravos até o final do século XVIII) e passou a ser uma grande defensora da abolição. Após a Revolução Industrial, a busca por mercados consumidores mais amplos começou a se intensificar. Era preciso buscar trabalhadores assalariados e como os escravos não recebiam por seus trabalhos e não podiam comprar, a Inglaterra começou a fazer pressão para o fim da escravidão. O Brasil era, naquela época, o maior comprador de escravos, logo, esta pressão caiu sobre o nosso país.

Em 1845, foi aprovado a Bill Alberdeen- uma Lei que autorizava a esquadra britânica a prender os navios negreiros e a julgar seus tripulantes. O Brasil protestou, porém, em 1850 (cedendo às pressões inglesas), a Assembléia Geral aprovou a Lei Eusébio de Queirós, que extinguiria o tráfico negreiro.

No dia 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea que declarava extinta a escravidão no Brasil. Vários fatores colaboraram para a assinatura desta Lei, dentre eles a rebeldia dos escravos e as campanhas abolicionistas.

Embora não existisse mais escravidão no Brasil, os escravos, agora livres, tinham um grande problema pela frente: foram postos em liberdade sem nenhuma garantia de emprego ou qualquer coisa que garantisse a sua sobrevivência.

Tinham ainda que se preocupar com um fator que até hoje os persegue: o preconceito.

Apesar de todos os sofrimentos, é inegável que o negro contribuiu muito para a nossa cultura. Além da diversidade étnica, a cada dia que passa comprovamos a presença negra em vários setores: na culinária (feijoada, vatapá, acarajé), na religião (umbanda e candomblé), na música, no vestuário, etc.


Texto extraído parcialmente do “site”:

 

Agora responda:

a)   Por que a Inglaterra empenhou-se na Abolição da Escravatura?

b)   Qual sua opinião sobre a posição política da Inglaterra na Abolição dos Escravos?

segunda-feira, 19 de maio de 2014


Independência dos Estados Unidos 


História  dos Estados Unidos da América, O processo de Independência dos EUA, Colonização dos Estados Unidos, Guerra dos Sete Anos, Primeiro Congresso da Filadélfia, Segundo Congresso da Filadélfia, Leis Intoleráveis, Constituição dos Estados Unidos

História - Independência dos Estados Unidos
Thomas Jefferson: redigiu a Declaração de Independência em 1776

 

  Introdução

Antes da Independência, os EUA era formado por treze colônias controladas pela metrópole: a Inglaterra. Dentro do contexto histórico do século XVIII, os ingleses usavam estas colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais não disponíveis na Europa. Era também muito grande a exploração metropolitana, com relação aos impostos e taxas cobrados dos colonos norte-americanos.

Colonização dos Estados Unidos

Para entendermos melhor o processo de independência norte-americano é importante conhecermos um pouco sobre a colonização deste território. Os ingleses começaram a colonizar a região no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização com diferenças acentuadas:

- Colônias do Norte : região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes características : mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno.

- Colônias do Sul : colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial. Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.

Guerra dos Sete Anos

Esta guerra ocorreu entre a Inglaterra e a França entre os anos de 1756 e 1763. Foi uma guerra pela posse de territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos que habitavam, principalmente, as colônias do norte. Com o aumento das taxas e impostos metropolitanos, os colonos fizeram protestos e manifestações contra a Inglaterra.

Metrópole aumenta taxas e impostos

A Inglaterra resolveu aumentar vários impostos e taxas, além de criar novas leis que tiravam a liberdade dos norte-americanos. Dentre estas leis podemos citar: Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa),  Lei do Selo ( todo produto que circulava na colônia deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).
Estas taxas e impostos geraram muita revolta nas colônias. Um dos acontecimentos de protesto mais conhecidos foi a Festa do Chá de Boston ( The Boston Tea Party ). Vários colonos invadiram, a noite, um navio inglês carregado de chá e, vestidos de índios, jogaram todo carregamento no mar. Este protesto gerou uma forte reação da metrópole, que exigiu dos habitantes os prejuízos, além de colocar soldados ingleses cercando a cidade.

Primeiro Congresso da Filadélfia

Os colonos do norte resolveram promover, no ano de 1774, um congresso para tomarem medidas diante de tudo que estava acontecendo. Este congresso não tinha caráter separatista, pois pretendia apenas retomar a situação anterior. Queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia.

Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, muito pelo contrário, adotou mais medidas controladoras e restritivas como, por exemplo, as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, conhecida como Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono norte-americano era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. As Leis Intoleráveis geraram muita revolta na colônia, influenciando diretamente no processo de independência.

Segundo Congresso da Filadélfia

Em 1776, os colonos se reuniram no segundo congresso com o objetivo maior de conquistar a independência. Durante o congresso, Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência de suas colônias e declarou guerra. A Guerra de Independência, que ocorreu entre 1776 e 1783, foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha.

Constituição dos Estados Unidos

Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com fortes características iluministas. Garantia a propriedade privada (interesse da burguesia), manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.

http://www.suapesquisa.com/estadosunidos/

 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Biografia de William Shakespeare


 
 Poeta e dramaturgo Inglês
23/04/1564, Stratford-Upon-Avon
 
23/04/1616, Stratford-Upon-Avon
 
Um dos maiores dramaturgos de todos os tempos, William Shakespeare foi o terceiro filho do casal John e Mary. Teve uma vida sem maiores problemas financeiros até os 12 anos, quando o seu pai, que fabricava tintas, bolsas e luvas de couro, faliu. A partir daí, William Shakespeare começou a trabalhar para ajudar no sustento da família. Mesmo assim, não deixou de ler autores clássicos, novelas, contos e crônicas, que foram fundamentais na sua formação de poeta e dramaturgo.
Em sua juventude, estudou latim e começou a escrever logo após o seu casamento com Anne Hathaway. Na época, o dramaturgo tinha 18 anos e a sua mulher, 26. Tiveram três filhos: Susanna e os gêmeos Judith e Hamnet, que morreu aos 11 anos. A mudança radical em sua vida aconteceu quando deixou a pequena Stratford-Upon-Avon (Inglaterra) e foi morar em Londres, cidade onde escreveu as suas maiores obras.
Em 1592, com menos de 30 anos, Shakespeare já tinha o seu talento reconhecido no teatro, tendo redigido pelo menos duas peças: "A Comédia dos Erros" e "A Megera Domada". O seu prestígio aumentou ainda mais em 1594, quando começou a trabalhar para a companhia de teatro "The Lord Chamberlain's Men".
A arte dramática do poeta pode ser dividida em três partes. Na primeira, compreendida entre os anos de 1590 e 1602, Shakespeare escreveu comédias alegres, dramas históricos e tragédias no estilo renascentista.
A segunda fase, que vai até 1610, é caracterizada por tragédias grandiosas e comédias amargas, o autor está no seu auge produtivo. A última parte, que vai até a sua morte, é marcada basicamente pelo lançamento de peças que têm o final conciliatório. Sua primeira peça, "Tito Andrônico", escrita provavelmente em 1590, já revelava alguns dos elementos shakesperianos: O texto era uma tragédia repleta de assassinatos e violações.
Toda a sua obra, escrita em 20 anos, está presente em palcos e telas de todo o mundo. Quase quatro séculos após a sua morte, William Shakespeare é um dos dramaturgos mais encenados no planeta. O autor inglês escreveu cerca de 40 peças, entre tragédias ("Otelo", "Romeu e Julieta", "Rei Lear"); dramas históricos ("Henrique V", "Ricardo III"); e comédias ("Muito Barulho por Nada", "Sonhos de uma Noite de Verão").
Antes de Shakespeare, nenhum outro dramaturgo ou poeta havia mostrado a natureza humana em toda a sua complexidade: a paixão de Romeu e Julieta, a sua obra mais conhecida, o ciúme cego de Otelo, a ambição de Macbeth. Shakespeare também deve ser um dos escritores mais citados no mundo. Mesmo quem nunca leu Hamlet certamente conhece a famosa frase: "Ser ou não ser, eis a questão".
Frequentemente, alguns poucos estudiosos atribuem a Francis Bacon (1561/1626) e a Christopher Marlowe (1564/1593) parte de sua obra. No entanto, os pesquisadores que desconfiam da produção do dramaturgo não conseguiram provar as suas teorias e a densa obra de Skakespeare sobrevive pela excelente qualidade poética. Suas peças aliam uma visão poética e refinada a um forte caráter popular. Nelas, os crimes, os incestos, as violações e as traições são ingredientes para o divertimento do público.
Shakespeare escreveu também poemas e mais de 150 sonetos que expressam frustração, agitação, masoquismo e homossexualidade.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Romeu e Julieta - William Shakespeare





          Este clássico da literatura universal vem há séculos seduzindo gerações de leitores apaixonados, que encontram nas páginas tecidas pelo inglês William Shakespeare uma das mais belas e trágicas histórias de amor de todos os tempos. A história de Romeu e Julieta praticamente transformou-se em um arquétipo da psique humana, como ocorreu, por exemplo, com o mito de Édipo, criado por Sófocles, célebre dramaturgo grego, e convertido por Sigmund Freud em um conceito fundamental da Psicanálise.
Esta tragédia shakespereana, elaborada entre 1591 e 1595, não é significativa apenas por enfocar o amor proibido entre dois jovens na Verona renascentista, mas também por denunciar a hipocrisia e as convenções sociais, os interesses econômicos e a sede de poder, elementos que engendram inevitavelmente a intolerância e condenam o sentimento nobre que brota dos corações de Romeu e Julieta. Nesta cidade italiana, aproximadamente em 1500, duas famílias tradicionais, os Montecchios e os Capuletos, cultivam uma intensa e insustentável inimizade que já remonta a vários anos. Independente desta rivalidade, Romeu e Julieta, filhos únicos destes poderosos clãs, se apaixonam e decidem lutar por este sentimento.
Os amantes se conhecem em uma festa promovida pelo líder dos Capuletos, pai da jovem. Romeu, evidentemente, não foi convidado mas, acreditando estar apaixonado por Rosaline, uma das moças presentes no evento, se oculta sob um engenhoso disfarce e vai à celebração. Uma vez, porém, que ele se depara com Julieta, a imagem da outra garota desaparece de seu coração, e nele agora só há espaço para a jovem desconhecida. Logo depois os dois descobrem que pertencem a famílias que se odeiam.
Romeu, logo depois da festa, oculto no jardim, ouve involuntariamente o diálogo de Julieta com as estrelas, durante o qual ela confessa sua paixão. Ele então a procura e se declara. Um dia depois os dois, com o auxílio do Frei Lawrence, que pertence ao círculo de amizades do jovem, se casam em segredo.
Mas asombra da tragédia parece persegui-los. Neste mesmo dia Romeu se envolve sem querer em uma briga com o primo de Julieta, Tebaldo, que ao descobrir a presença do Montecchio na festa de seus tios, planeja uma revanche contra ele. A princípio o jovem não aceita provocações, mas seu amigo Mercúcio confronta o adversário e é morto por ele, o que provoca a revolta de Romeu, o qual mata Tebaldo para se vingar.
Esta morte acirra ainda mais o ódio entre as famílias e o Príncipe da cidade manda Romeu sair de Verona. O velho Capuleto, sem saber da união de sua filha com o inimigo, arranja o casamento da filha com Páris. O frei a convence a aceitar o matrimônio, mas arma um plano. Pouco antes da cerimônia Julieta deverá ingerir uma poção elaborada por ele; com a ajuda deste preparado ela será considerada morta.
Romeu seria avisado e retornaria para retirá-la do jazigo dos Capuleto assim que ela despertasse. Porém, como não poderia ser diferente em uma tragédia de Shakespeare, Romeu descobre o ocorrido antes de ser notificado pelo Frei. Desesperado, ele adquire uma poção venenosa e, na sepultura onde se encontra a amada, ingere o conteúdo do frasco e morre junto à Julieta.
A jovem, ao acordar, se dá conta do que aconteceu e, com o punhal roubado de Romeu, se mata. Os dois são encontrados juntos, mortos, para completo desespero dos familiares. Abalados com a tragédia, eles se reconciliam definitivamente.
A peça de Shakespeare teve inúmeras montagens e versões ao longo do tempo. A história também foi transposta para as telas dos cinemas. As duas versões mais conhecidas são a de Franco Zeffirelli, de 1968, protagonizada por Leonard Whiting e Olívia Hussey; e a de Baz Luhrmann, de 1996, interpretada por Leonardo DiCaprio e Claire Danes, a qual se passa no mundo atual.
 
 
 
 

domingo, 23 de março de 2014

Play ou não to play, eis a questão!

     A palavra TO PLAY em Inglês tem como seus significados mais comuns: brincar, jogar ou tocar. Essas três formas estão no infinitivo do verbo, que é a forma dele que não foi conjugado ainda. Escreve-se no infinitivo TO PLAY, em inglês.
     PLAY, sem o TO do infinitivo do verbo, significa peça. Geralmente, aquela escrita para o teatro.
     O título desta postagem é uma paródia da peça Hamlet, de Shakespeare, que seria em português: "Ser ou não ser, eis a questão" ("to be or not to be, that's the question").

Hamlet, o Príncipe da Dinamarca- Peça de Willliam Shakespeare


Um fantasma começa a assombrar os arredores do castelo de Elsinore. Sua aparência lembrava muito a do recentemente falecido Rei Hamlet. O sentinela que avistou o fantasma pela primeira vez, chama Horacio, amigo do Príncipe Hamlet, para que também veja. Horacio decide que é melhor chamar o príncipe para ver também. O fantasma do Rei diz a Hamlet que foi assassinado pelo próprio irmão, Claudius, e pede a seu filho que vingue sua morte. Claudius é o atual rei, tendo conseguido o posto ao casar com a viúva do Rei Hamlet, Gertrude.
Hamlet está determinado a vingar o pai, entretanto, acaba engajado em dúvidas filosóficas e morais, aparentando estar louco. Sua mãe, a Rainha, e seu padrasto Rei Claudius enviam dois amigos de Hamlet para averiguar o que estaria acontecendo ao jovem.
Hamlet já estava interessado em Ophelia, filha de Polônio braço direito do atual Rei. Polônio suspeita que Hamlet está louco por causa de um amor mal-rresolvido com sua filha. O rei e seu agregado espiam uma conversa entre o casal, mas é Hamlet quem maltrata a garota.
Um companhia de teatro chega no castelo, e Hamlet decide usar os atores de maneira a descobrir se Claudius é realmente culpado da morte do pai. O jobem manda os atores encenarem uma peça criada por ele que retrata o assassinato em questão, da forma como o fantasma do pai lhe contara. Como previsto por Hamlet, na hora em que o crime é cometido na peça de teatro, o Rei levanta-se e sai. O jovem vai atrás dele, pronto para matá-lo, mas recua quando vê o Rei rezando. Decide matá-lo mais tarde. O Rei Claudius decide que Hamlet é um problema e pondera mandá-lo à Inglaterra.
Logo depois, Hamlet e sua mãe conversam no quarto dela. O jovem a condena a deslealdade para com seu pai, enquanto Polônio ouvia a tudo, escondido atrás das cortinas. O jovem ouve um barulho e aniquila Polônio, pensando que este era o Rei. Depois disso, o jovem é mandado imediatamente para a Inglaterra, e o Rei já tinha planejado a morte dele naquele país.
Depois de partir, o barco de Hamlet é atacado por piratas. Ele escapa e volta à Dinamarca.
Rejeitada por Hamlet e tendo perdido seu pai, Ophelia enlouquece. O irmão dela, Laertes, volta da França para vingar a morte de seu pai, encorajado pelo Rei, e de sua irmã, que suicidou-se. Este organiza um duelo de esgrima entre os dois. Entretanto, é uma armadilha para Hamlet: a espada de Laertes tem veneno na ponta. Caso Hamlet vença o duelo, o Rei brindará com veneno no vinho do jovem. Durante o funeral de Ophelia, Hamlet demonstra tristeza e arrependimento.
Hamlet começa o duelo vencendo. Para comemorar, a Rainha bebe co copo com veneno. Ao mesmo tempo, Laerte fer Hamlet com o florete envenenado. Depois, eles acabam acidentalmente trocando as armas e Hamlet fere Laertes também com o veneno. Quando o jovem percebe tudo, obriga o Rei a também beber da taça envenenada. Por fim, Laerte absolve Hamlet da culpa da morte de Polônio. Os três homens morrem um após o outro.

 
http://bibliotecadeclassicos.blogspot.com.br/2010/07/hamlet-shakespeare-resumo.html

Hamlet - Aprofundamento


           

            Quem quiser ter um panorama melhor da peça de William Shakespeare, “Hamlet”, acesse:

 

                    http://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/hamlet.htm

 

            Boa viagem ao mundo do conhecimento.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Frases de William Shakespeare


        Clique no “link” abaixo e familiarize-se com frases sábias de Shakespeare: 



        Elas trazem grandes ensinamentos às nossas vidas.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Rei Lear - Peça de William Shakespeare



 RESUMO DA OBRA
 
A obra literária, O Rei Lear, escrita por William Shakespeare, no ano de 1606, apenas dez anos antes de sua morte, relata a trágica velhice de um soberano que sem conseguir um filho que tomasse o seu lugar no trono bretão,  deixando a “sucessão” às três filhas mulheres, que, necessariamente, à coroa do velho monarca destinariam um dos esposos das filhas. Outra tragédia na vida desse soberano foi se ver como um estorvo nas mãos de suas herdeiras, das quais, Cordélia, a filha mais jovem, não queria casar-se, preferindo proteger o pai ancião da ganância de suas irmãs, Goneril e Regana, e seus respectivos maridos, que almejavam o reino da Bretanha.
Nesse universo europeu da Idade Média, acontece uma das melhores dramaturgias shakesperianas, enfatizando a problemática da velhice e o fardo pesado que o ancião torna-se para sua família; mesmo que o idoso seja um sábio e bondoso soberano monárquico, como é o caso do rei Lear.
O amor dedicado de Cordélia – que preferira não casar para não dividir este amor com o esposo, levou-a a desprezar a parte que lhe tocara no reino, fazendo com que o velho rei a tomasse como estranha, afirmando não mais ser ela sua filha, Lear expulsa-a de casa.
A partir desse ponto, o drama passa a retratar a condição de estorvo que o rei ancião ocupa, morando ora na companhia de Goneril, ora na companhia de Regana. Ambas são intolerantes às dificuldades de discernimento do velho Lear; agem indiferentes a sua idade avançada, não empreendendo qualquer esforço no sentido de compreender as atitudes  desconexas do pai ancião. Diante das fortes repreensões destas, o rei prefere partir e viver com estranhos.
É justamente nesse ponto, no abandono aos idosos, em face do peso que eles representam, que a grandiosidade literata de Shakespeare torna-se clássica, pois trata de um assunto bastante atual e comum entre as famílias; algo atemporal, que foi ontem, é hoje e será no futuro. Aqui, a obra O Rei Lear faz-se eterna, porque em qualquer tempo da história humana haverá pais esquecidos pelos seus filhos, amargando a dor e a solidão, jogados à mercê da caridade social, padecendo no desgaste e na caduquez, vivendo de forma lastimável e miserável a realidade impiedosa da velhice.
Uma vez jogados na sarjeta da existência, bem ao exemplo de Rei Lear, os velhos definham na saudade e na falta do aconchego familiar; sendo ínfimo o número de filhos que voltam a visitá-los ou resgatá-los à sua guarda e responsabilidade; conforme fez Cordélia – a filha mais nova do monarca shakesperiano que, mesmo renegada pelo pai, continuou a protegê-lo à distância, indiretamente, livrando-o da perversidade das outras filhas.

 
 http://mscamp.wordpress.com/paginas-escritas/william-shakespeare/rei-lear/

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

História da Língua Inglesa


  
                                                                          Stonehenge         


Com uma história de cerca de 1500 anos, a língua inglesa tem sua origem e evolução em três períodos distintos:

 Old English - a primeira forma do idioma, em voga entre os séculos V e XI

 Middle English - seu desenvolvimento médio, do séculos XI ao XVI

 Modern English - a forma moderna do idioma, do século XVI aos dias atuais 

O inglês surge com os idiomas falados pelos povos germanos que a partir do século V ocupam a atual Inglaterra, com destaque para os Anglos e os Saxões. O idioma que começou a nascer nas ilhas britânicas a partir de então recebe o nome de "Old English", "Anglo-Saxão" ou ainda "Englisc" no original, significando "língua dos anglos".
O vocabulário da língua irá evoluir gradualmente, e com a introdução do cristianismo ocorre a primeira influência de palavras do latim e do grego. Mais tarde, invasores escandinavos que falavam o nórdico antigo (old norse, língua que provavelmente assemelhava-se ao dialeto falado pelos povos anglo-saxões) também irá influenciar o inglês. O Old English é uma língua preservada em diferentes fontes, como inscrições rúnicas, traduções bíblicas complexas e fragmentos diversos.
A maior diferença entre o Old e Middle English está na gramática, especificamente, no campo sintático e no campo analítico. Acredita-se que o estágio seguinte da língua, o Middle English inicia-se com a batalha de Hastings, em 1066, onde o rei William o conquistador derrotou o exército dos anglo-saxões e impôs suas leis, seu sistema de governo e sua língua, a francesa. Desse modo, novas palavras são incorporadas à língua falada pelas pessoas comuns, isto é, por servos e escravos. Mais tarde, muitos dos novos termos passaram a ser usados na corte e no militarismo adquirindo, portanto, um elevado status social.
Já o inglês moderno, como conhecido pela obra de William Shakespeare, em geral é datado a partir de 1550, quando a Grã-Bretanha se tornou um império colonial, espalhando-se por todos os continentes.
Em geral, a diferença entre o Old e o Modern English está na forma escrita, na pronúncia, no vocabulário e na gramática. Comparado ao inglês moderno, o Old English é uma língua quase irreconhecível, tanto na pronúncia, quanto no vocabulário e na gramática. Para um falante nativo de inglês moderno, das 54 palavras do Pai Nosso, menos de 15% são reconhecíveis na escrita, e provavelmente nada seria reconhecido ao ser pronunciado. Em outro exemplo, a palavra "stãn" corresponde a "stone" no inglês atual.
Tamanha diferença entre a forma inicial do inglês e a sua configuração atual é explicada por 1500 anos de evolução, na qual o inglês sofreu influência de outras línguas, entre elas o celta, o latim e o francês. Isso sem mencionar o vocabulário acumulado das mais diversas línguas de todo o globo, com a expansão que teve o Império Britânico no século XIX e a posterior expansão dos Estados Unidos.

 
                      http://www.infoescola.com/ingles/origens-da-lingua-inglesa/